Cerca de 250 pessoas dos acampamentos Miriam Farias e Tózinho Paiva, da FNL (Frente Nacional de Luta Campo e Cidade), realizam protesto em em frente à Prefeitura de Sandovalina para reivindica fornecimento de água potável, melhorias no atendimento médico, cadastramento no CadÚnico e fornecimento de cestas básicas.
Segundo a representante dos acampados, Miriam Farias, eles estão há mais de 20 dias sem água potável e desde o ano passado passam por essa situação. Ela disse ainda que já tentaram diálogo com a Prefeitura, porém, não saíram das promessas, além disso, ainda conforme a Miriam, o CadÚnico foi negado aos acampados porque o Poder Executivo alega que não há pessoas morando no acampamento, mas ela afirmou que 600 famílias residem no Acampamento Miriam Farias, que existe há quase três anos. Já sobre o atendimento médico no município, a representante afirmou que os acampados não estão recebendo atendimento digno e de qualidade. Ela disse ainda que o médico da UBS (Unidade Básica de Saúde) Bom Pastor já até recusou atender os acampados.
Por meio de nota, a Prefeitura de Sandovalina afirmou que o prefeito Marcos Mendes da Silva recebeu os líderes da FNL e "explicou que algumas demandas já estão sendo atendidas e outras serão avaliadas quanto a sua possibilidade jurídica" e que "A administração municipal se solidariza com a luta das pessoas envolvidas na reforma agrária".
As reivindicações dos manifestantes são:
• Fornecimento de água potável para os acampamentos, no mínimo, três vezes na semana, nos pontos indicados pelas lideranças dos acampamentos;
• Cadastramento de todos os acampados no Cadastro Único (CadÚnico) do município;
• Fornecimentos de cestas básicas para os acampados;
• Atendimento básico digno à saúde dos acampados.
O Jornal Grande
Matéria: Do editorial, Jornalista Joelington Soares
Fonte: G1 - Presidente Prudente e Região
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